A deficiência de
vitaminas e minerais não é apenas prejudicial para a saúde física, ela também
pode afetar a saúde mental.
A depressão é uma perturbação psicológica muito discutida por
ser bastante frequente. Tristeza prolongada, desinteresse ou falta de prazer em
qualquer atividade, falta de energia, cansaço persistente, falta de
concentração e de memória, falta ou excesso de apetite, alterações no sono
(sonolência ou perda de sono), diminuição gradual da líbido, baixa auto-estima,
ansiedade, apatia. Os sinais podem ser variados de pessoa para pessoa.
Mas
há algumas causas nutricionais que podem estar por detrás desta sintomatologia.
A suplementação ajuda a melhorar os sintomas quando a deficiência está
presente.
Vitaminas do complexo B: A relação entre as diversas vitaminas B (ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12) e a função cerebral é
evidente. Sem vitaminas B diversos neurotransmissores ficam comprometidos, o
que dificulta o trabalho cerebral. Há diversos estudos a demonstrar benefícios em sintomas depressivos após suplementação.
O ácido Fólico por si só, ou juntamente com outras
vitaminas do complexo B, é eficaz na prevenção de déficit cognitivo e demência
durante o envelhecimento, além de potencializar os efeitos dos antidepressivos.
Vitamina B12 melhora danos cognitivos em ratos alimentados com dieta deficiente
em colina. Suplementação com vitamina B6, B12 ou folato tem efeitos positivos
na memória em mulheres de várias idades..
Vitamina D: É uma vitamina
lipossolúvel obtida a partir do colesterol (seu precursor metabólico) através
da luz do sol, e de fontes dietéticas. Funcionalmente, a vitamina D atua como
um hormônio que mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue através
do aumento ou diminuição da absorção desses minerais no intestino delgado.
A
carência de vitamina D provoca, nas crianças, o raquitismo e nos adultos a
osteomalácia (amolecimento dos ossos). Nos idosos leva à osteoporose.
Se o seu valor de vitamina D não estiver normal, você poderá
estar sentindo cansaço e falta de energia. Além disso,
sabe-se que a deficiência de vitamina D aumenta o risco de depressão e que poderá ajudar no alívio de alguns sintomas.
Dose a sua vitamina D!
Minerais: Pacientes com depressão apresentam com
muita freqüência deficiências de zinco, cobre, selênio. Infelizmente a
alimentação dos dias de hoje está muito empobrecida em alguns minerais. Alguma
evidência científica mostra maior probabilidade de depressão quando a ingestão
de minerais é
baixa e também melhorias de sintomas após suplementação.
Zinco: Participa na divisão celular, na
expressão gênica, em processos fisiológicos como crescimento e desenvolvimento,
além de participar da função imune e desenvolvimento cognitivo. Atuando com a
vitamina E ele protege as células do organismo contra danos oxidativos, especialmente
retardando a oxidação do colesterol LDL.
Selênio: retarda o envelhecimento, combate a tensão pré-menstrual, preserva a elasticidade dos tecidos, previne o câncer e neutraliza radicais livres.
Cobre: Parceiro do zinco, ele também compõem
a enzima que combate os radicais livres, além de transportar o ferro.
Estudos
indicam que pessoas que tem carência do mineral Selênio têm tendência a ter
sintomas depressivos, como ansiedade, nervosismo e confusão mental. Um baixo
nível de selênio ao longo da vida está associado com baixa função cognitiva em
humanos.
Na deficiência leve de zinco podem ocorrer
alterações neurossensoriais. A deficiência moderada de zinco é agravada pelo desenvolvimento
de letargia mental e diminuição acentuada do apetite. Redução de zinco na dieta
pode ajudar a reduzir déficit cognitivo em idosos.
Déficit
cognitivo em pacientes com Doença de Alzheimer está correlacionado com baixa
concentração de cobre no plasma.
Cortisol: O cortisol é um hormônio que serve para ajudar o organismo a controlar o
estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune
e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão
arterial. Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão
relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável pela
sensação de prazer e de bem-estar.
O cortisol alto no sangue pode originar sintomas como
perda de massa muscular, aumento de peso ou diminuição de testosterona ou ser
indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo. Já o cortisol
baixo pode
originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de
problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.
Sensibilidades alimentares: Uma doença celíaca (intolerância ao glúten) não diagnosticada pode ter consequências neurológicas/psicológicas graves. Existem
também situações em que não há diagnóstico de doença celíaca, mas que
sensibilidades alimentares parecem ser a causa escondida de sintomas semelhantes a depressão.
O glúten e os alimentos que o contêm, poderão estar por
detrás de diversos sintomas depressivos, mas os alimentos causadores podem
também ser outros.
Níveis de
açúcar no sangue: A estabilização dos níveis de açúcar no sangue ao longo do
dia, não vai resolver uma depressão. Mas, permite estabilizar um pouco o humor
e diminuir a ansiedade, irritabilidade e até descontrolo emocional em algumas
ocasiões. Com fome ou próximos de uma hipoglicemia é muito mais difícil pensar e é mais fácil de descontrolar. Às
vezes as pessoas acham que estão depressivas e na verdade estão com diabetes.
Fique
atento aos sintomas!!
Faça exames
regularmente!!! Como pudemos demonstrar “nem tudo que parece é...”
E lembre-se
sempre de procurar seu médico. Ele é o profissional mais habilitado para
indicar um tratamento adequado.
http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/depressao-ou-cerebro-desnutrido/
http://www.pharmaciaessentia.com.br/blog/a-deficiencia-de-vitamina-d-e-a-depressao-2/
http://www.cerebronosso.bio.br/alimentacao-cerebral/
















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