terça-feira, 25 de agosto de 2015

Depressão ou Falta de Vitaminas?!?!?!




A deficiência de vitaminas e minerais não é apenas prejudicial para a saúde física, ela também pode afetar a saúde mental.



A depressão é uma perturbação psicológica muito discutida por ser bastante frequente. Tristeza prolongada, desinteresse ou falta de prazer em qualquer atividade, falta de energia, cansaço persistente, falta de concentração e de memória, falta ou excesso de apetite, alterações no sono (sonolência ou perda de sono), diminuição gradual da líbido, baixa auto-estima, ansiedade, apatia. Os sinais podem ser variados de pessoa para pessoa. 


        Mas há algumas causas nutricionais que podem estar por detrás desta sintomatologia. A suplementação ajuda a melhorar os sintomas quando a deficiência está presente.

       Abaixo indicamos as principais vitaminas e minerais, que quando em falta, nos fazem sentir os mesmo sintomas da depressão.


Vitaminas do complexo B: A relação entre as diversas vitaminas B (ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12) e a função cerebral é evidente. Sem vitaminas B diversos neurotransmissores ficam comprometidos, o que dificulta o trabalho cerebral. Há diversos estudos a demonstrar benefícios em sintomas depressivos após suplementação. 


          O ácido Fólico por si só, ou juntamente com outras vitaminas do complexo B, é eficaz na prevenção de déficit cognitivo e demência durante o envelhecimento, além de potencializar os efeitos dos antidepressivos. Vitamina B12 melhora danos cognitivos em ratos alimentados com dieta deficiente em colina. Suplementação com vitamina B6, B12 ou folato tem efeitos positivos na memória em mulheres de várias idades..



Vitamina D: É uma vitamina lipossolúvel obtida a partir do colesterol (seu precursor metabólico) através da luz do sol, e de fontes dietéticas. Funcionalmente, a vitamina D atua como um hormônio que mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue através do aumento ou diminuição da absorção desses minerais no intestino delgado.

            A carência de vitamina D provoca, nas crianças, o raquitismo e nos adultos a osteomalácia (amolecimento dos ossos). Nos idosos leva à osteoporose.



          Se o seu valor de vitamina D não estiver normal, você poderá estar sentindo cansaço e falta de energia. Além disso, sabe-se que a deficiência de vitamina D aumenta o risco de depressão e que poderá ajudar no alívio de alguns sintomas. 

Dose a sua vitamina D!


Minerais: Pacientes com depressão apresentam com muita freqüência deficiências de zinco, cobre, selênio. Infelizmente a alimentação dos dias de hoje está muito empobrecida em alguns minerais. Alguma evidência científica mostra maior probabilidade de depressão quando a ingestão de minerais é baixa e também melhorias de sintomas após suplementação.

             Zinco: Participa na divisão celular, na expressão gênica, em processos fisiológicos como crescimento e desenvolvimento, além de participar da função imune e desenvolvimento cognitivo. Atuando com a vitamina E ele protege as células do organismo contra danos oxidativos, especialmente retardando a oxidação do colesterol LDL.

Selênio: retarda o envelhecimento, combate a tensão pré-menstrual, preserva a elasticidade dos tecidos, previne o câncer e neutraliza radicais livres.


Cobre: Parceiro do zinco, ele também compõem a enzima que combate os radicais livres, além de transportar o ferro.


     Estudos indicam que pessoas que tem carência do mineral Selênio têm tendência a ter sintomas depressivos, como ansiedade, nervosismo e confusão mental. Um baixo nível de selênio ao longo da vida está associado com baixa função cognitiva em humanos.
     Na deficiência leve de zinco podem ocorrer alterações neurossensoriais. A deficiência moderada de zinco é agravada pelo desenvolvimento de letargia mental e diminuição acentuada do apetite. Redução de zinco na dieta pode ajudar a reduzir déficit cognitivo em idosos.
     Déficit cognitivo em pacientes com Doença de Alzheimer está correlacionado com baixa concentração de cobre no plasma.


Cortisol: O cortisol é um hormônio que serve para ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial. Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável pela sensação de prazer e de bem-estar. 

            O cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso ou diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo. Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.

 










Sensibilidades alimentares: Uma doença celíaca (intolerância ao glúten) não diagnosticada pode ter consequências neurológicas/psicológicas graves. Existem também situações em que não há diagnóstico de doença celíaca, mas que sensibilidades alimentares parecem ser a causa escondida de sintomas semelhantes a depressão.

   O glúten e os alimentos que o contêm, poderão estar por detrás de diversos sintomas depressivos, mas os alimentos causadores podem também ser outros. 








Níveis de açúcar no sangue: A estabilização dos níveis de açúcar no sangue ao longo do dia, não vai resolver uma depressão. Mas, permite estabilizar um pouco o humor e diminuir a ansiedade, irritabilidade e até descontrolo emocional em algumas ocasiões. Com fome ou próximos de uma hipoglicemia é muito mais difícil pensar e é mais fácil de descontrolar. Às vezes as pessoas acham que estão depressivas e na verdade estão com diabetes.





Fique atento aos sintomas!!

Faça exames regularmente!!! Como pudemos demonstrar “nem tudo que parece é...”

E lembre-se sempre de procurar seu médico. Ele é o profissional mais habilitado para indicar um tratamento adequado.




 Fontes:
http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/depressao-ou-cerebro-desnutrido/
http://www.pharmaciaessentia.com.br/blog/a-deficiencia-de-vitamina-d-e-a-depressao-2/

http://www.cerebronosso.bio.br/alimentacao-cerebral/

sexta-feira, 27 de março de 2015

Nem todo jejum é de 12 horas

Você sabia que a maioria das coletas pode ser feita com apenas três horas de dieta?
É verdade! O tempo para realizar um grande número de exames é de uma hora sem ingerir alimentos, uma boa notícia para quem quiser dormir até um pouco mais tarde ou fugir do trânsito e dos horários de pico da manhã. Fazem parte dessa lista exames como hemograma, creatinina, tireoide e estradiol.
Avanços das técnicas de análise do sangue já colocaram fim à necessidade de jejuar para a maioria dos testes laboratoriais, segundo o patologista clínico Gastão Rosenfeld, um dos defensores do encerramento da exigência, garante que a metodologia atual,  “a nova metodologia de análise quebrou a interferência que o consumo de gordura próximo ao horário do exame tinha sobre o resultado”.

Para dosagem de glicose para diagnóstico de diabetes, o jejum mínimo ainda é de oito horas. Já para o perfil lipídico é de 12 horas, devido à dosagem de triglicérides, tipo de gordura existente no sangue associada a doenças coronarianas. Para este último exame, ainda é preciso evitar atividade física vigorosa por 24 horas antes da realização e não ingerir bebidas alcoólicas nas 72 horas que antecedem a coleta de sangue. Para todos os exames, no entanto, continua valendo a regra de não exceder o jejum por mais de 14 horas.
Confira na tabela a baixo a lista com o tempo de jejum para alguns exames.

É importante ressaltar também que a necessidade do Jejum deve ser avaliada para cada exame, condição clínica do paciente e urgência para o resultado do exame.


Fonte: 
http://www.amaissaude.com.br/saude-e-lazer/revista/materias/Pages/nem-todo-jejum-e-de-12-horas.aspx
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/09/1519052-laboratorios-deixam-de-exigir-jejum-para-exame-de-sangue.shtml

terça-feira, 24 de março de 2015

Você sabe o que seu HEMOGRAMA pode indicar??

O hemograma é uma das análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na prática médica.
Algumas pessoas acham que todo exame de sangue é um hemograma, como se ambos fossem sinônimos.

Quando o médico solicita uma coleta de sangue, ele precisa dizer para o laboratório o que ele pretende que seja analisado nesta amostra. No nosso sangue circulam várias substâncias que podem ser dosadas ou pesquisadas, como proteínas, anticorpos, células, eletrólitos (potássio, sódio, cálcio, magnésio etc...), colesterol, hormônios e até bactérias ou vírus em casos de infecção.

O hemograma é solicitado quando o objetivo é ter informações sobre as células do sangue. Portanto, nem toda análise de sangue contém um hemograma.


No nosso sangue circulam 3 tipos básicos de células, todas produzidas na medula óssea:
  • Hemácias (glóbulos vermelhos)
  • Leucócitos (glóbulos brancos)
  • Plaquetas
Os atuais valores de referência do hemograma foram estabelecidos na década de 1960 após observação de vários indivíduos sem doenças. O que é considerado normal é na verdade os valores que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem problemas médicos podem ter valores do hemograma fora da faixa de referência (2,5% um pouco abaixo e outros 2,5% um pouco acima). Portanto, pequenas variações para mais ou para menos, não necessariamente indicam alguma doença. Obviamente, quanto mais afastado um resultado se encontra do valor de referência, maior a chance disto verdadeiramente representar alguma patologia.

Não vou me ater muito em valores específicos, uma vez que, os laboratórios atualmente fazem essa contagem automaticamente através de máquinas, e os valores de referência sempre vêm impressos nos resultados. Cada laboratório tem o seu valor de referência próprio, que em geral, são todos muito semelhantes.

A- ERITROGRAMA

O eritrograma é a primeira parte do hemograma. É o estudo da série vermelha, ou seja, das hemácias, também chamadas de eritrócitos.

Vejam esse exemplo fictício abaixo. Lembrando que os valores de referência podem variar entre laboratórios.

Hemograma

Os 3 primeiros dados, contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, são analisados em conjunto. Quando estão reduzidos, indicam anemia, ou seja, baixo número de glóbulos vermelhos no sangue. Quando estão elevados indicam policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes.

O hematócrito é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. Um hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é compostos por hemácias. Os outros 55% são basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, portanto, que praticamente metade do sangue é na verdade composto por células vermelhas.

Se por um lado, a falta de hemácias prejudica o transporte de oxigênio, por outro, células vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu fluxo e favorecendo a formação de coágulos.

A hemoglobina é uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável pelo transporte de oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia.

O volume globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio (VCM), mede o tamanho das hemácias. VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, ou de tamanhos diminuídos.

Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia. Por exemplo, anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, enquanto que, anemias por falta de ferro se apresentam com hemácias pequenas. Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal.

Alcoolismo é uma causa de VCM aumentado (macrocitose) sem anemia.

O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) ou CHGM (concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia.

o HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular média) é o peso da hemoglobina dentro das hemácias.

Os dois valores indicam a basicamente a mesma coisa, a quantidade de hemoglobna nas hemácias. Quando as hemácias têm pouca hemoglobina, elas são ditas hipocrômicas. Quando têm muita, são hipercrômicas.

Assim como o VCM , o HCM e o CHCM também são usados para se diferenciar os vários tipos de anemia.

O RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entra as hemácias. Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemacias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando a formação de uma hemácia de tamanho reduzido.

Excetuando-se o hematócrito e a hemoglobina que são de fácil entendimento, os outros índices do eritrograma são mais complexos e pessoas sem formação médica dificilmente conseguirão interpretá-los de forma correta. É preciso conhecer bem todos os tipos de anemia para que esses dados possam ser úteis.

B- LEUCOGRAMA

Os leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos. Estes são também conhecidos como série branca ou glóbulos brancos. São as células de defesa responsáveis por combater agentes invasores.

Os leucócitos são, na verdade, um grupo de diferentes células, com diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem anticorpos, outros apenas fazem a identificação e assim por diante.

Existem 5 tipos de leucócitos, cada um com suas particularidades, a saber:

Hemograma

1) Neutrófilos

O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos provavelmente diante de um quadro infeccioso bacteriano.

Os neutrófilos tem um tempo de vida de aproximadamente 24-48 horas. Por isso, assim que o processo infeccioso é controlado, e a medula reduz a produção de novas células, seu níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais.

Neutrofilia = aumento do número de neutrófilos
Neutropenia = redução do número de neutrófilos

2) Segmentados ou bastões

Os segmentados ou bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguíneas neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras, antes de lança-las ao combate. Em uma guerra o exército não manda só os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles que estão disponíveis.

O normal é que apenas 4 a 5% dos neutrófilos circulantes sejam bastões. A presença de um percentual maior de células jovens também é uma dica de que possa haver um processo infeccioso em curso.

3) Linfócitos

Os linfócitos são o 2º tipo mais comum. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue.

Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos.

Quando temos um processo viral em curso, o mais comum é que o número de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação.

Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema imune. É por isso que os linfócitos são os principais alvos dos medicamentos imunosupressores usados nos transplante de órgãos.
Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS causar imunossupressão.

Lifocitose = aumento do número de linfócitos
Linfopenia = redução do número de linfócitos

4) Monócitos

Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em processos virais e bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum germe o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de "comer" microorganismos invasores.

Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais crônicas como a tuberculose.

5) Eosinófilos

Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos.

O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasitas.

Eosifililia = aumento do número de eosinófilos
Eosinopenia = redução do número de eosinófilos

6) Basófilos

Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação crônica.

Quando os leucócitos estão aumentados damos o nome de leucocitose. Quando estão diminuídos chamamos de leucopenia.

Quando notamos aumento ou redução dos valores dos leucócitos, é importante ver qual das 6 linhagens descritas anteriormente é a responsável por essa alteração.

Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é que o câncer dos leucócitos.

As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na medula óssea. Podem ser por quimioterapia, por drogas, por invasão de células cancerígenas ou por invasão por microorganismos.

C- PLAQUETAS

As plaquetas são as células responsáveis pelo início do processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente convoca suas plaquetas para que se direcionem ao sítio da lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estaca o sangramento. Graças a ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecido lesados sem que haja muita perda de sangue.

O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro. Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação.

Quando os valores se encontram abaixo dos 10.000 há risco de morte uma vez que pode haver sangramentos espontâneos.

Trombocitopenia é a redução da concentração de plaquetas no sangue. Trombocitose é o aumento.

A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias e para avaliar quadro de sangramentos sem causa definida.

Portanto, o hemograma é um exame que pode fornecer inúmeras informações sobre o paciente.

Quando temos redução de 2 das 3 linhagens de células do sangue, chamamos de bicitopenia. Quando os 3 tipos de células estão reduzidos, damos o nome de pancitopenia. Doenças que cursam com inflamação crônica, como o Lúpus, por exemplo, podem se apresentar com redução de 1, 2 ou das 3 linhagens. Na verdade, qualquer agressão à medula óssea, seja por drogas, infecções ou doenças, pode causar diminuição da produção das células do sangue.

Não é preciso nenhuma preparação, nem estar em jejum, para se colher sangue para o hemograma.

O termo hemograma completo é apenas um preciosismo, uma vez que não existe hemograma incompleto. Se o médico quiser apenas saber o valor do hematócrito e da hemoglobina, ele solicita um eritrograma. Se quiser ver apenas o valor dos leucócitos, é só pedir um leucograma. Se o alvo for apenas as plaquetas, solicita-se um plaquetograma. Quando se pede um hemograma, está implícito que o médico quer a avaliação das 3 linhagens (hemácias, leucócitos e plaquetas).

-->Todo exame deve ser avaliado por um médico, juntamente com a história clínica do paciente <--

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS - 1º de dezembro


O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS é celebrado no dia 1º de dezembro por uma decisão da Assembléia da Organização Mundial de Saúde, realizada em outubro de 1987, com apoio da ONU. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988. 

Segundo estimativas do Ministério da Saúde, o número de pessoas infectadas pelo HIV no Brasil é de aproximadamente 530.000. Dessas pessoas, 25,4% não sabem que estão infectadas, e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente.


O que é HIV
É o causador da AIDS. O HIV (vírus da imunodeficiência humana) recebe esse nome, pois destrói o sistema imunológico. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há portadores do vírus (soropositivos) que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. 

O que é AIDS
AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, e se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento das doenças oportunistas. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose e até alguns tipos de cânceres.

Como se pega o HIV
Como o HIV, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, o vírus pode ser transmitido de várias formas:

• Sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal);
• Compartilhando agulhas e seringas contaminadas;
• Da mãe infectada para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação;
• Transfusão de sangue contaminado com o HIV;
• Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas. 

Como sei se tenho HIV
Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a doença. O resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de sangue. Os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico.

Por que fazer o teste de AIDS
Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. 
A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica.

Como é o tratamento
O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS uma referência para o mundo. 

O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização exames. A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e de laboratório indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo e recupera as defesas do organismo. Para que o tratamento dê certo, o paciente não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los, pois dessa forma o vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.

Acompanhamento médico
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como AIDS.

Tomar os remédios conforme as indicações do médico são fundamentais para ter sucesso no tratamento. O uso irregular dos antirretrovirais acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que acompanha o paciente. 

É possível viver bem com a AIDS
Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais - coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir todas as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada. 

Mesmo em tratamento, a pessoa com AIDS pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar, passear, se divertir e fazer amigos. 

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi criado para informar a população sobre a necessidade de prevenção da doença. O preconceito e a discriminação são as maiores barreiras no combate à doença, e os estigmas são provocados principalmente pela falta de conhecimento, mitos e medos. 

A Campanha do Dia Mundial de Luta contra a AIDS do Ministério da Saúde deste ano irá realizar uma mobilização nacional para testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). Durante 10 dias, todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem procurar as unidades da rede pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) em todo o país.

Para buscar mais informações: http://www.aids.gov.br/aids

1º campanha de prevenção e conscientização do câncer de próstata - Santo Antônio da Platina -PR


      Aconteceu nesse sábado 29 de novembro de 2014, na cidade de Santo Antônio da Platina, a 1º campanha de prevenção e conscientização do câncer de próstata realizada em conjunto entre o Laboratório Platinum de Análises Clínicas, a Urocentro do Dr. Luiz Henrique Bastos Mendes e do Dr. Vitor Fabiani, fazendo parte do mês mundial de combate ao câncer de próstata, o Novembro Azul.

       Toda a campanha foi realizada na manhã desse sábado.

      Nessa campanha foram realizados filantropicamente 30 exames de sangue de próstata, o PSA. Os 30 homens selecionados tiveram seu sangue colhido as 7 horas da manhã no próprio laboratório Platinum, onde foram realizados os exames em 1 hora!

      De posse dos resultados nas mãos, as 9:30 da manhã, os homens passaram pelos Drs Vitor e Luiz Henrique para a realização do exame de toque retal e avaliação da presença ou não da doença. Os médicos, Dr Vitor e Dr. Luiz Henrique fizeram os exames de toque e deram todas as instruções aos pacientes, tanto os que não tiveram alterações quantos os que foram diagnosticadas alterações, estes últimos foram instruídos para posterior seguimento do tratamento.

        A campanha foi um sucesso total!


      O objetivo de conscientizar a população foi cumprido e esses pacientes agora sabem da necessidade cada vez maior de avaliar periodicamente a próstata. O câncer de próstata é uma doença que se diagnosticada precocemente, até antes de se aparecerem os sintomas tem um índice de cura de 95%. A conscientização de toda a população de se fazer exames preventivos e a consulta periódica com um urologista é a principal arma para se vencer o câncer de próstata.



   Um agradecimento especial aos organizadores, Laboratório Platinum de Análises Clínicas; Urocentro do Dr. Luiz Henrique Bastos Mendes; e Dr. Vitor Fabiani, pela iniciativa da campanha que ajudou muitos homens na luta contra o câncer de próstata!


    Início da campanha - cadastramento dos pacientes


 Início da campanha - cadastramento dos pacientes


  Início da campanha - cadastramento dos pacientes










As coletas foram realizada pela enfermeira Maria Helena e Dr. Leonardo Lorenzo, em uma horas todos os pacientes já haviam coletados as amostras.


Da esquerda para a direita: Dra. Sheila Parmezan, Dr. Leonardo Lorenzo, Dr. Vitor Fabiani e Dr, Luiz Henrique B. Mendes. Agradecemos aos médicos que prontamente se dispuseram em ajudar nesta campanha de conscientização do câncer de próstata. Este equipamento atras é o que nos proporcionou agilidade nesta campanha, todas as amostras foram realizadas em 1 hora após a coleta.


 Da esquerda para a direita: Dr. Vitor Fabiani, Dra. Sheila N. Parmezan, Dr. Leonardo Lorenzo da Silva, Dr. Luiz Henrique B. Mendes e Enf. Maria Helena.