terça-feira, 25 de agosto de 2015

Depressão ou Falta de Vitaminas?!?!?!




A deficiência de vitaminas e minerais não é apenas prejudicial para a saúde física, ela também pode afetar a saúde mental.



A depressão é uma perturbação psicológica muito discutida por ser bastante frequente. Tristeza prolongada, desinteresse ou falta de prazer em qualquer atividade, falta de energia, cansaço persistente, falta de concentração e de memória, falta ou excesso de apetite, alterações no sono (sonolência ou perda de sono), diminuição gradual da líbido, baixa auto-estima, ansiedade, apatia. Os sinais podem ser variados de pessoa para pessoa. 


        Mas há algumas causas nutricionais que podem estar por detrás desta sintomatologia. A suplementação ajuda a melhorar os sintomas quando a deficiência está presente.

       Abaixo indicamos as principais vitaminas e minerais, que quando em falta, nos fazem sentir os mesmo sintomas da depressão.


Vitaminas do complexo B: A relação entre as diversas vitaminas B (ácido fólico, vitamina B6 e vitamina B12) e a função cerebral é evidente. Sem vitaminas B diversos neurotransmissores ficam comprometidos, o que dificulta o trabalho cerebral. Há diversos estudos a demonstrar benefícios em sintomas depressivos após suplementação. 


          O ácido Fólico por si só, ou juntamente com outras vitaminas do complexo B, é eficaz na prevenção de déficit cognitivo e demência durante o envelhecimento, além de potencializar os efeitos dos antidepressivos. Vitamina B12 melhora danos cognitivos em ratos alimentados com dieta deficiente em colina. Suplementação com vitamina B6, B12 ou folato tem efeitos positivos na memória em mulheres de várias idades..



Vitamina D: É uma vitamina lipossolúvel obtida a partir do colesterol (seu precursor metabólico) através da luz do sol, e de fontes dietéticas. Funcionalmente, a vitamina D atua como um hormônio que mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue através do aumento ou diminuição da absorção desses minerais no intestino delgado.

            A carência de vitamina D provoca, nas crianças, o raquitismo e nos adultos a osteomalácia (amolecimento dos ossos). Nos idosos leva à osteoporose.



          Se o seu valor de vitamina D não estiver normal, você poderá estar sentindo cansaço e falta de energia. Além disso, sabe-se que a deficiência de vitamina D aumenta o risco de depressão e que poderá ajudar no alívio de alguns sintomas. 

Dose a sua vitamina D!


Minerais: Pacientes com depressão apresentam com muita freqüência deficiências de zinco, cobre, selênio. Infelizmente a alimentação dos dias de hoje está muito empobrecida em alguns minerais. Alguma evidência científica mostra maior probabilidade de depressão quando a ingestão de minerais é baixa e também melhorias de sintomas após suplementação.

             Zinco: Participa na divisão celular, na expressão gênica, em processos fisiológicos como crescimento e desenvolvimento, além de participar da função imune e desenvolvimento cognitivo. Atuando com a vitamina E ele protege as células do organismo contra danos oxidativos, especialmente retardando a oxidação do colesterol LDL.

Selênio: retarda o envelhecimento, combate a tensão pré-menstrual, preserva a elasticidade dos tecidos, previne o câncer e neutraliza radicais livres.


Cobre: Parceiro do zinco, ele também compõem a enzima que combate os radicais livres, além de transportar o ferro.


     Estudos indicam que pessoas que tem carência do mineral Selênio têm tendência a ter sintomas depressivos, como ansiedade, nervosismo e confusão mental. Um baixo nível de selênio ao longo da vida está associado com baixa função cognitiva em humanos.
     Na deficiência leve de zinco podem ocorrer alterações neurossensoriais. A deficiência moderada de zinco é agravada pelo desenvolvimento de letargia mental e diminuição acentuada do apetite. Redução de zinco na dieta pode ajudar a reduzir déficit cognitivo em idosos.
     Déficit cognitivo em pacientes com Doença de Alzheimer está correlacionado com baixa concentração de cobre no plasma.


Cortisol: O cortisol é um hormônio que serve para ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial. Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável pela sensação de prazer e de bem-estar. 

            O cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso ou diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo. Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.

 










Sensibilidades alimentares: Uma doença celíaca (intolerância ao glúten) não diagnosticada pode ter consequências neurológicas/psicológicas graves. Existem também situações em que não há diagnóstico de doença celíaca, mas que sensibilidades alimentares parecem ser a causa escondida de sintomas semelhantes a depressão.

   O glúten e os alimentos que o contêm, poderão estar por detrás de diversos sintomas depressivos, mas os alimentos causadores podem também ser outros. 








Níveis de açúcar no sangue: A estabilização dos níveis de açúcar no sangue ao longo do dia, não vai resolver uma depressão. Mas, permite estabilizar um pouco o humor e diminuir a ansiedade, irritabilidade e até descontrolo emocional em algumas ocasiões. Com fome ou próximos de uma hipoglicemia é muito mais difícil pensar e é mais fácil de descontrolar. Às vezes as pessoas acham que estão depressivas e na verdade estão com diabetes.





Fique atento aos sintomas!!

Faça exames regularmente!!! Como pudemos demonstrar “nem tudo que parece é...”

E lembre-se sempre de procurar seu médico. Ele é o profissional mais habilitado para indicar um tratamento adequado.




 Fontes:
http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/depressao-ou-cerebro-desnutrido/
http://www.pharmaciaessentia.com.br/blog/a-deficiencia-de-vitamina-d-e-a-depressao-2/

http://www.cerebronosso.bio.br/alimentacao-cerebral/

sexta-feira, 27 de março de 2015

Nem todo jejum é de 12 horas

Você sabia que a maioria das coletas pode ser feita com apenas três horas de dieta?
É verdade! O tempo para realizar um grande número de exames é de uma hora sem ingerir alimentos, uma boa notícia para quem quiser dormir até um pouco mais tarde ou fugir do trânsito e dos horários de pico da manhã. Fazem parte dessa lista exames como hemograma, creatinina, tireoide e estradiol.
Avanços das técnicas de análise do sangue já colocaram fim à necessidade de jejuar para a maioria dos testes laboratoriais, segundo o patologista clínico Gastão Rosenfeld, um dos defensores do encerramento da exigência, garante que a metodologia atual,  “a nova metodologia de análise quebrou a interferência que o consumo de gordura próximo ao horário do exame tinha sobre o resultado”.

Para dosagem de glicose para diagnóstico de diabetes, o jejum mínimo ainda é de oito horas. Já para o perfil lipídico é de 12 horas, devido à dosagem de triglicérides, tipo de gordura existente no sangue associada a doenças coronarianas. Para este último exame, ainda é preciso evitar atividade física vigorosa por 24 horas antes da realização e não ingerir bebidas alcoólicas nas 72 horas que antecedem a coleta de sangue. Para todos os exames, no entanto, continua valendo a regra de não exceder o jejum por mais de 14 horas.
Confira na tabela a baixo a lista com o tempo de jejum para alguns exames.

É importante ressaltar também que a necessidade do Jejum deve ser avaliada para cada exame, condição clínica do paciente e urgência para o resultado do exame.


Fonte: 
http://www.amaissaude.com.br/saude-e-lazer/revista/materias/Pages/nem-todo-jejum-e-de-12-horas.aspx
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/09/1519052-laboratorios-deixam-de-exigir-jejum-para-exame-de-sangue.shtml

terça-feira, 24 de março de 2015

Você sabe o que seu HEMOGRAMA pode indicar??

O hemograma é uma das análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na prática médica.
Algumas pessoas acham que todo exame de sangue é um hemograma, como se ambos fossem sinônimos.

Quando o médico solicita uma coleta de sangue, ele precisa dizer para o laboratório o que ele pretende que seja analisado nesta amostra. No nosso sangue circulam várias substâncias que podem ser dosadas ou pesquisadas, como proteínas, anticorpos, células, eletrólitos (potássio, sódio, cálcio, magnésio etc...), colesterol, hormônios e até bactérias ou vírus em casos de infecção.

O hemograma é solicitado quando o objetivo é ter informações sobre as células do sangue. Portanto, nem toda análise de sangue contém um hemograma.


No nosso sangue circulam 3 tipos básicos de células, todas produzidas na medula óssea:
  • Hemácias (glóbulos vermelhos)
  • Leucócitos (glóbulos brancos)
  • Plaquetas
Os atuais valores de referência do hemograma foram estabelecidos na década de 1960 após observação de vários indivíduos sem doenças. O que é considerado normal é na verdade os valores que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem problemas médicos podem ter valores do hemograma fora da faixa de referência (2,5% um pouco abaixo e outros 2,5% um pouco acima). Portanto, pequenas variações para mais ou para menos, não necessariamente indicam alguma doença. Obviamente, quanto mais afastado um resultado se encontra do valor de referência, maior a chance disto verdadeiramente representar alguma patologia.

Não vou me ater muito em valores específicos, uma vez que, os laboratórios atualmente fazem essa contagem automaticamente através de máquinas, e os valores de referência sempre vêm impressos nos resultados. Cada laboratório tem o seu valor de referência próprio, que em geral, são todos muito semelhantes.

A- ERITROGRAMA

O eritrograma é a primeira parte do hemograma. É o estudo da série vermelha, ou seja, das hemácias, também chamadas de eritrócitos.

Vejam esse exemplo fictício abaixo. Lembrando que os valores de referência podem variar entre laboratórios.

Hemograma

Os 3 primeiros dados, contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, são analisados em conjunto. Quando estão reduzidos, indicam anemia, ou seja, baixo número de glóbulos vermelhos no sangue. Quando estão elevados indicam policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes.

O hematócrito é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. Um hematócrito de 45% significa que 45% do sangue é compostos por hemácias. Os outros 55% são basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, portanto, que praticamente metade do sangue é na verdade composto por células vermelhas.

Se por um lado, a falta de hemácias prejudica o transporte de oxigênio, por outro, células vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu fluxo e favorecendo a formação de coágulos.

A hemoglobina é uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável pelo transporte de oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia.

O volume globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio (VCM), mede o tamanho das hemácias. VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, ou de tamanhos diminuídos.

Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia. Por exemplo, anemias por carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, enquanto que, anemias por falta de ferro se apresentam com hemácias pequenas. Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal.

Alcoolismo é uma causa de VCM aumentado (macrocitose) sem anemia.

O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) ou CHGM (concentração de hemoglobina globular média) avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia.

o HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular média) é o peso da hemoglobina dentro das hemácias.

Os dois valores indicam a basicamente a mesma coisa, a quantidade de hemoglobna nas hemácias. Quando as hemácias têm pouca hemoglobina, elas são ditas hipocrômicas. Quando têm muita, são hipercrômicas.

Assim como o VCM , o HCM e o CHCM também são usados para se diferenciar os vários tipos de anemia.

O RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entra as hemácias. Quando este está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando. Isso pode indicar hemacias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a formação da hemoglobina normal, levando a formação de uma hemácia de tamanho reduzido.

Excetuando-se o hematócrito e a hemoglobina que são de fácil entendimento, os outros índices do eritrograma são mais complexos e pessoas sem formação médica dificilmente conseguirão interpretá-los de forma correta. É preciso conhecer bem todos os tipos de anemia para que esses dados possam ser úteis.

B- LEUCOGRAMA

Os leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos. Estes são também conhecidos como série branca ou glóbulos brancos. São as células de defesa responsáveis por combater agentes invasores.

Os leucócitos são, na verdade, um grupo de diferentes células, com diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem anticorpos, outros apenas fazem a identificação e assim por diante.

Existem 5 tipos de leucócitos, cada um com suas particularidades, a saber:

Hemograma

1) Neutrófilos

O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos provavelmente diante de um quadro infeccioso bacteriano.

Os neutrófilos tem um tempo de vida de aproximadamente 24-48 horas. Por isso, assim que o processo infeccioso é controlado, e a medula reduz a produção de novas células, seu níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais.

Neutrofilia = aumento do número de neutrófilos
Neutropenia = redução do número de neutrófilos

2) Segmentados ou bastões

Os segmentados ou bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguíneas neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras, antes de lança-las ao combate. Em uma guerra o exército não manda só os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles que estão disponíveis.

O normal é que apenas 4 a 5% dos neutrófilos circulantes sejam bastões. A presença de um percentual maior de células jovens também é uma dica de que possa haver um processo infeccioso em curso.

3) Linfócitos

Os linfócitos são o 2º tipo mais comum. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue.

Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos.

Quando temos um processo viral em curso, o mais comum é que o número de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação.

Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema imune. É por isso que os linfócitos são os principais alvos dos medicamentos imunosupressores usados nos transplante de órgãos.
Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS causar imunossupressão.

Lifocitose = aumento do número de linfócitos
Linfopenia = redução do número de linfócitos

4) Monócitos

Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em processos virais e bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum germe o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de "comer" microorganismos invasores.

Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais crônicas como a tuberculose.

5) Eosinófilos

Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos.

O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasitas.

Eosifililia = aumento do número de eosinófilos
Eosinopenia = redução do número de eosinófilos

6) Basófilos

Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação crônica.

Quando os leucócitos estão aumentados damos o nome de leucocitose. Quando estão diminuídos chamamos de leucopenia.

Quando notamos aumento ou redução dos valores dos leucócitos, é importante ver qual das 6 linhagens descritas anteriormente é a responsável por essa alteração.

Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é que o câncer dos leucócitos.

As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na medula óssea. Podem ser por quimioterapia, por drogas, por invasão de células cancerígenas ou por invasão por microorganismos.

C- PLAQUETAS

As plaquetas são as células responsáveis pelo início do processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente convoca suas plaquetas para que se direcionem ao sítio da lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estaca o sangramento. Graças a ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecido lesados sem que haja muita perda de sangue.

O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro. Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação.

Quando os valores se encontram abaixo dos 10.000 há risco de morte uma vez que pode haver sangramentos espontâneos.

Trombocitopenia é a redução da concentração de plaquetas no sangue. Trombocitose é o aumento.

A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias e para avaliar quadro de sangramentos sem causa definida.

Portanto, o hemograma é um exame que pode fornecer inúmeras informações sobre o paciente.

Quando temos redução de 2 das 3 linhagens de células do sangue, chamamos de bicitopenia. Quando os 3 tipos de células estão reduzidos, damos o nome de pancitopenia. Doenças que cursam com inflamação crônica, como o Lúpus, por exemplo, podem se apresentar com redução de 1, 2 ou das 3 linhagens. Na verdade, qualquer agressão à medula óssea, seja por drogas, infecções ou doenças, pode causar diminuição da produção das células do sangue.

Não é preciso nenhuma preparação, nem estar em jejum, para se colher sangue para o hemograma.

O termo hemograma completo é apenas um preciosismo, uma vez que não existe hemograma incompleto. Se o médico quiser apenas saber o valor do hematócrito e da hemoglobina, ele solicita um eritrograma. Se quiser ver apenas o valor dos leucócitos, é só pedir um leucograma. Se o alvo for apenas as plaquetas, solicita-se um plaquetograma. Quando se pede um hemograma, está implícito que o médico quer a avaliação das 3 linhagens (hemácias, leucócitos e plaquetas).

-->Todo exame deve ser avaliado por um médico, juntamente com a história clínica do paciente <--