segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS - 1º de dezembro


O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS é celebrado no dia 1º de dezembro por uma decisão da Assembléia da Organização Mundial de Saúde, realizada em outubro de 1987, com apoio da ONU. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988. 

Segundo estimativas do Ministério da Saúde, o número de pessoas infectadas pelo HIV no Brasil é de aproximadamente 530.000. Dessas pessoas, 25,4% não sabem que estão infectadas, e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente.


O que é HIV
É o causador da AIDS. O HIV (vírus da imunodeficiência humana) recebe esse nome, pois destrói o sistema imunológico. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há portadores do vírus (soropositivos) que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações. 

O que é AIDS
AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, e se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento das doenças oportunistas. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose e até alguns tipos de cânceres.

Como se pega o HIV
Como o HIV, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, o vírus pode ser transmitido de várias formas:

• Sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal);
• Compartilhando agulhas e seringas contaminadas;
• Da mãe infectada para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação;
• Transfusão de sangue contaminado com o HIV;
• Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante com outras pessoas. 

Como sei se tenho HIV
Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a doença. O resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de sangue. Os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico.

Por que fazer o teste de AIDS
Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. 
A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica.

Como é o tratamento
O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS uma referência para o mundo. 

O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização exames. A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e de laboratório indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo e recupera as defesas do organismo. Para que o tratamento dê certo, o paciente não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los, pois dessa forma o vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.

Acompanhamento médico
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como AIDS.

Tomar os remédios conforme as indicações do médico são fundamentais para ter sucesso no tratamento. O uso irregular dos antirretrovirais acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que acompanha o paciente. 

É possível viver bem com a AIDS
Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais - coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir todas as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada. 

Mesmo em tratamento, a pessoa com AIDS pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar, passear, se divertir e fazer amigos. 

O Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi criado para informar a população sobre a necessidade de prevenção da doença. O preconceito e a discriminação são as maiores barreiras no combate à doença, e os estigmas são provocados principalmente pela falta de conhecimento, mitos e medos. 

A Campanha do Dia Mundial de Luta contra a AIDS do Ministério da Saúde deste ano irá realizar uma mobilização nacional para testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). Durante 10 dias, todas as pessoas que desejarem saber sua condição podem procurar as unidades da rede pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) em todo o país.

Para buscar mais informações: http://www.aids.gov.br/aids

1º campanha de prevenção e conscientização do câncer de próstata - Santo Antônio da Platina -PR


      Aconteceu nesse sábado 29 de novembro de 2014, na cidade de Santo Antônio da Platina, a 1º campanha de prevenção e conscientização do câncer de próstata realizada em conjunto entre o Laboratório Platinum de Análises Clínicas, a Urocentro do Dr. Luiz Henrique Bastos Mendes e do Dr. Vitor Fabiani, fazendo parte do mês mundial de combate ao câncer de próstata, o Novembro Azul.

       Toda a campanha foi realizada na manhã desse sábado.

      Nessa campanha foram realizados filantropicamente 30 exames de sangue de próstata, o PSA. Os 30 homens selecionados tiveram seu sangue colhido as 7 horas da manhã no próprio laboratório Platinum, onde foram realizados os exames em 1 hora!

      De posse dos resultados nas mãos, as 9:30 da manhã, os homens passaram pelos Drs Vitor e Luiz Henrique para a realização do exame de toque retal e avaliação da presença ou não da doença. Os médicos, Dr Vitor e Dr. Luiz Henrique fizeram os exames de toque e deram todas as instruções aos pacientes, tanto os que não tiveram alterações quantos os que foram diagnosticadas alterações, estes últimos foram instruídos para posterior seguimento do tratamento.

        A campanha foi um sucesso total!


      O objetivo de conscientizar a população foi cumprido e esses pacientes agora sabem da necessidade cada vez maior de avaliar periodicamente a próstata. O câncer de próstata é uma doença que se diagnosticada precocemente, até antes de se aparecerem os sintomas tem um índice de cura de 95%. A conscientização de toda a população de se fazer exames preventivos e a consulta periódica com um urologista é a principal arma para se vencer o câncer de próstata.



   Um agradecimento especial aos organizadores, Laboratório Platinum de Análises Clínicas; Urocentro do Dr. Luiz Henrique Bastos Mendes; e Dr. Vitor Fabiani, pela iniciativa da campanha que ajudou muitos homens na luta contra o câncer de próstata!


    Início da campanha - cadastramento dos pacientes


 Início da campanha - cadastramento dos pacientes


  Início da campanha - cadastramento dos pacientes










As coletas foram realizada pela enfermeira Maria Helena e Dr. Leonardo Lorenzo, em uma horas todos os pacientes já haviam coletados as amostras.


Da esquerda para a direita: Dra. Sheila Parmezan, Dr. Leonardo Lorenzo, Dr. Vitor Fabiani e Dr, Luiz Henrique B. Mendes. Agradecemos aos médicos que prontamente se dispuseram em ajudar nesta campanha de conscientização do câncer de próstata. Este equipamento atras é o que nos proporcionou agilidade nesta campanha, todas as amostras foram realizadas em 1 hora após a coleta.


 Da esquerda para a direita: Dr. Vitor Fabiani, Dra. Sheila N. Parmezan, Dr. Leonardo Lorenzo da Silva, Dr. Luiz Henrique B. Mendes e Enf. Maria Helena.



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Juntos contra a Dengue!





      Estamos entrando no mês de dezembro, este mês é marcado por altas temperaturas e chuvas e com isso inicia-se o aparecimento do mosquito transmissor da Dengue.


A transmissão da doença ocorre pela picada do mosquito e Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, nem fontes de água ou alimento.

O tempo médio do ciclo é de 5 a 6 dias, e o intervalo entre a picada e a manifestação da doença chama-se período de incubação. É só depois desse período que os sintomas aparecem. Geralmente os sintomas se manifestam a partir do 3° dia depois da picada do mosquitos.

Os sintomas distingue a doença em dois tipos, Dengue clássica e Dengue Hemorrágica (figura abaixo):



Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.

É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.


O Diagnóstico da dengue se dá através da análise dos sintomas clínicos e laboratoriais

O hemograma é o principal exame. O aumento do hematócrito confirma a presença de hemoconcentração, tendo importância prognóstica e terapêutica. O leucograma pode revelar leucopenia com linfocitose e as plaquetas podem estar normais ou diminuídas (implica maior gravidade).
As transaminases (TGO e TGP) podem estar normais ou moderadamente elevadas, ocasionalmente em valores de até 15 vezes acima da normalidade. A albumina sérica pode estar baixa, refletindo extravasamento de plasma.
Outros exames como eletrólitos, gasometria e coagulograma, podem ser solicitados conforme necessário.

   Como a Dengue tem uma grande variabilidade de apresentações clínicas, devem-se realizar exames específicos para confirmar os casos de infecção, abaixo descrevemos os principais testes:

Sorologia para Dengue deve ser solicitada a partir do 6º dia de doença (geralmente não revela alterações antes deste período) e é o exame confirmatório de escolha (disponível e barato), embora possa resultar em falso-positivo por reação cruzada com outros vírus.
Isolamento viral e PCR são os exames mais específicos para diagnóstico de Dengue, e podem diferenciar entre os tipos de dengue.



            Se o resultado do teste for negativo e os sintomas clínicos persistirem, um teste adicional realizado com outros métodos é recomendado. Um resultado negativo não impede a possibilidade de infecção pelo vírus da dengue.



Visando a agilidade para o diagnóstico e início de tratamento, o laboratório Platinum Análises Clínicas, além de continuar oferecendo a pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra o vírus da Dengue por sorologia e a detecção de partículas virais por PCR, está disponibilizando para Santo Antônio da Platina  e região, a partir de agora, o exame DENGUE ANTICORPOS IGG/IGM, que é um ensaio qualitativo utilizando-se a metodologia imunocromatográfica, com reagentes devidamente registrados no Ministério da Saúde. É realizado em rotinas diárias, com o resultado para o mesmo dia ou em até 1 hora em caso de emergência.


Fonte: www.dengue.org.br

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sexagem Fetal



O sexo do feto pode ser conhecido durante a gestação. Atualmente, técnicas moleculares de última geração permitem determinar com segurança o sexo do feto a partir da 8ª semana de gestação.
Sabendo que homens possuem o padrão genético ligado ao sexo XY e mulheres XX, se faz a identificação molecular, na amostra, de uma sequência do cromossomo Y, que está presente apenas no sexo masculino.


O exame conhecido como SEXAGEM FETAL pesquisa no sangue da mãe a presença do cromossomo Y fetal, utilizando a técnica de biologia molecular conhecida como PCR (Polymerase Chain Reaction) em Tempo Real.


Estudos demonstram que entre a 11ª e a 17ª semana de gravidez, aproximadamente 3,4% de todo o DNA presente na circulação materna é de origem fetal. Com o avançar da gravidez, a quantidade do DNA fetal na mãe aumenta, chegando a representar 6,2% entre a 37ª e 43ª semana gestacional.


Segundo Levy et al (tabela abaixo) a determinação do sexo do feto por biologia molecular a partir da 8ª semana tem 98,2% de acerto.

Fase da gravidez
(semanas)
Resultado do Teste
Feminino
Masculino
< 8
70,0%
75,0%
> 8
98,2%
98,2%
Índice de acerto do teste de determinação do sexo fetal pela análise molecular do
plasma materno, de acordo com o gênero apontado e a idade gestacional.




O PLATINUM ANÁLISES CLÍNICAS juntamente com o DB – Diagnósticos do Brasil, oferece a seus clientes uma estrutura de última geração em testes de biologia molecular. Com equipamentos modernos e equipe altamente especializada, disponibilizamos a SEXAGEM FETAL no sangue materno, por biologia molecular, por ser um procedimento não invasivo e sem risco para o feto.

Para maiores informações entre em contato conosco, estaremos sempre dispostos em ajuda-los!





Referências
1. Lo YM, Corbetta N, Chamberlain PF, et al. Presence of fetal DNA in maternal plasma and serum: implications for noninvasive prenatal diagnosis Lancet. 1997; 350:485-7.
2. Sezikawa A, Kondo T, Iwasaki M, et al. Accuray of fetal gender determination by analysis of DNA in maternal plasma. Clin Chem 2001; 47:1856-8.
3. Lo YM, Patel P, Wainscoat JS, Sampietro M, Gillmer MD, Fleming KA. Prenatal sex determination by DNA amplification from maternal peripheral blood.
 Lancet 1989; 2:1363-5.
4. Lo YM, Cobetta N, Chamberlain PF, et al. Quantitative analysis of fetal DNA in maternal plasma and serum: implications for nonivasive
 prenatal diagnosis. Am J Hum Genet 1998; 62:768-75.
5. Costa JM, Benachi A, Gautier E, Jouannic JM, Ernaut P, Dumez Y, First-trimester fetal sex determination in maternal serum using real-time
 PCR. Pernat diagn 2001; 21:1070-4.
6. Levi, JE., Wendel, S., Takaoka, DT. (2003). Determinação Pré-natal do Sexo Fetal por meio da Análise de DNA no Plasma Materno.
 Rev Bras de Ginec e Obst. 25(9): 687-690.
7. Chan, KCA., Zhang, J., Hui, BYA., Wong, N., Lau, TK., Leung, TN., Lo, KW., Huang, DWS., and Lo, YMD. (2003) Size Distributions

 of Maternal and Fetal DNA in Maternal Plasma. Clinical Chemistry 50:1 88–92 (2004) K.C. Allen.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Prevenção ao Câncer de Mama

O câncer de mama é uma doença grave, mas que pode ser curada. Quanto mais cedo ele for detectado, mais fácil será curá-lo.
Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é, portanto, uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama.
Se a detecção precoce é a melhor estratégia, a principal arma para sair vitoriosa dessa luta é a mamografia, realizada uma vez por ano em toda mulher com 40 anos ou mais. É a partir dessa idade que o risco da doença começa a aumentar significativamente.
A mamografia é o único exame diagnóstico capaz de detectar o câncer de mama quando ele ainda tem menos de 1 centímetro. Com esse tamanho, o nódulo ainda não pode ser palpado. Mas é com esse tamanho que ele pode ser curado em até 95% dos casos.






AUTOEXAME
Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a ideia de que o autoexame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.
O autoexame continua sendo importante – mas de forma secundária. Quando o tumor atinge o tamanho suficiente para ser palpado, já não está mais no estágio inicial, e as chances de cura não são máximas.
Infelizmente, ainda há muita desinformação no Brasil. Uma pesquisa realizada em 2008 pelo Datafolha a pedido da Femama revelou que para 82% das mulheres o autoexame é a principal forma de diagnóstico precoce. Apenas 35% apontaram a mamografia.

Como realizar o auto-exame:



MAMOGRAFIA

A mamografia é um exame de raio-X, na qual a mama é comprimida entre duas placas de acrílico para melhor visualização. Em geral são feitas duas chapas de cada mama: uma de cima para baixo e uma de lado. Apesar da compressão da mama ser um pouco desagradável para algumas mulheres, é importante lembrar que ela não é perigosa para a mama. A dose de raios X utilizada nos aparelhos modernos é também muito baixa, e não deve servir de empecilho para a realização do exame.
Fundamental e insubstituível, a mamografia pode detectar nódulos de mama em seu estágio inicial, quando não são percebidos na palpação do autoexame feito pela mulher ou pelo profissional de saúde. Por serem pequenos, esses nódulos têm menor probabilidade de disseminação e mais chances de cura.
Por essa razão, as mulheres acima de 40 anos devem realizar a mamografia regularmente, em intervalos anuais. E, com a efetivação da Lei Federal nº 11.664/2008, em vigor a partir de 29 de abril de 2009, toda mulher brasileira tem direito a realizar pelo SUS sua mamografia anual a partir dessa idade.
Como todo exame médico, a mamografia está sujeita a deficiências. Acredita-se que cerca de 10% dos casos comprovados de câncer de mama não sejam detectados na mamografia, principalmente em mulheres jovens, que têm a mama densa. A ultrassonografia pode auxiliar no diagnóstico quando associada à mamografia e pode ser muito útil para detectar lesões duvidosas.




EXAMES
Os exames para câncer de mama visam identificar risco genético, descobrir o câncer em seus estágios iniciais, determinar sua extensão e avaliar suas características para orientação do tratamento, monitorar a eficácia do tratamento e detectar recorrências. A tabela abaixo resume os principais exames, que serão mais detalhados adiante.
Exames de sangue podem ser usados para avaliar a resposta ao tratamento e para detectar recorrências. Outros permitem a avaliação do risco de câncer de mama em famílias predispostas.
*CA15-3 (ou CA 27.29) é um marcador tumoral que pode ser pedido em intervalos para detectar recorrência após o tratamento. Não é usado como triagem de câncer de mama, mas no acompanhamento de paciente já diagnosticada. 
* Mutação dos genes BRCA-1 e BRCA-2: Mutações desses genes podem ser pesquisadas em mulheres de famílias com incidência alta de câncer de mama e/ou de câncer de ovário.  Algumas mutações indicam uma probabilidade de até 80% de desenvolvimento de câncer de mama. Entretanto, é importante observar que essas mutações ocorrem em apenas 5% a 10% de todos os casos de câncer de mama. Deve haver aconselhamento genético das pacientes antes do exame e após um resultado positivo.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Controle da Diabetes: Quais as diferenças no controle da glicose.

          Hoje em dia as pessoas tem Diabetes estão acostumadas a realizar exames para o controle da glicose. E já devem ter se perguntado para que tantos exames diferentes com a mesma finalidade, que é monitorar a glicose do sangue, e se pergunta se realmente isso é necessário... 
Será que todos esses exames são necessários?!?!!?

         Neste texto abordaremos a importância desses exames sangue realizadas para o diagnóstico do Diabetes Mellitus e para o acompanhamento dos níveis da glicose sanguínea. Falaremos, entre outros, sobre a glicemia em jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicosilada e a frutosamina. 
          Há pelo duas décadas existem evidências científicas de que o rigoroso controle dos níveis de glicose no sangue, chamado de glicemia, pode prevenir complicações do diabetes tais como a nefropatia diabética (lesão renal), retinopatia diabética (lesão dos olhos) e neuropatia diabética (lesão dos nervos periféricos).
       Atualmente dispomos de algumas opções para a quantificar a glicemia. Vamos falar especificamente de cada uma a seguir.

1- Glicemia em jejum
          O exame da glicemia em jejum é modo clássico de diagnosticar o diabetes mellitus. Consideramos jejum, neste caso, a ausência de consumo de alimentos por pelo menos 8 horas.
         Quando em jejum, o níveis de glicose no sangue devem estar abaixo do 100 mg/dL. Este é o valor normal e desejado para todos.
          Quando a glicemia em jejum encontra-se entre 100 e 125 mg/dL, dizemos que este paciente apresenta glicemia de jejum alterada, também chamada de pré-diabetes. O termo pré-diabetes pode ser empregado baseado no fato de que 1 a cada 4 pacientes com glicemia de jejum alterada, desenvolverão critérios para diabetes mellitus dentro de 3 a 5 anos. Se o paciente tiver outros fatores de risco como obesidade e história familiar, o risco é ainda maior.
         Quando a glicemia em jejum encontra-se acima do 126 mg/dL em pelo menos 2 análises de sangue coletadas em momentos diferentes, temos critério para o diagnóstico do diabetes.
         A glicemia em jejum é atualmente usada apenas para o diagnóstico. Nos pacientes com diabetes mellitus já em tratamento, o seu uso é mais limitado, pois nos fornece apenas o valor da glicemia no momento da coleta, não sendo possível saber como ela estava nos dias anteriores. Para o seguimento do diabetes o melhor exame atualmente é a hemoglobina glicosilada, explicada em detalhes mais abaixo.


2- Glicemia pós-prandial de 2h
        Este exame serve para avaliar com está a sua secreção de insulina após uma carga de glicose. A glicemia pós-prandial normal é aquela que, após 2 horas, se encontra abaixo dos 140 mg/dL.
         Valores entre 140 e 199 mg/dL indicam intolerância a glicose e são um sinal de que o seu organismo não está lidando corretamente com a elevação do glicose após as refeições. Normalmente indica resistência à ação da insulina. É também considerada um estágio pré-diabetes, mesmo que a glicemia em jejum esteja abaixo de 100 mg/dL.
         Valores acima de 200 mg/dL são indicativos de diabetes.
3- Teste oral de tolerância a glicose com curva glicêmica
        O teste oral de tolerância a glicose (TOTG) é uma versão modificada da glicemia pós-prandial, usada para o diagnóstico do diabetes que se desenvolve na gravidez, chamado diabetes gestacional. É normalmente realizado entre a 24ª e 28ª semanas de gestação.
O teste é feito da seguinte maneira. Uma primeira amostra de sangue é colhida em jejum. É, então, oferecido uma bebida com 100g de glicose. Novas amostras de sangue são coletadas após 1, 2 e 3 horas. O diabetes gestacional é diagnosticado quando os resultados excedem dois ou mais dos seguintes valores:
  • Glicemia de jejum maior que 95 mg/dL
  • Glicemia de 1 hora maior que 180 mg/dL
  • Glicemia de 2 horas maior que155 mg/dL
  • Glicemia de 3 horas maior que 140 mg/dL
        Este tipo de exame só tem valor em grávidas.
4- Hemoglobina glicosilada
         Ao contrário dos exames acima que servem principalmente para o diagnóstico do diabetes mellitus, a hemoglobina glicosilada, também chamada de hemoglobina glicada, hemoglobina A1c ou simplesmente, HbA1c, é um exame usado para avaliar o controle da glicemia nos pacientes já com o diagnóstico firmado de diabetes.
         A hemoglobina glicosilada é um exame extremamente útil, pois serve para avaliar o estado da glicemia nos últimos 3 meses. Quando dosamos a glicemia em jejum nos pacientes diabéticos o seu resultado indica apenas como está o controle do diabetes nas últimas horas. Por exemplo, um paciente passa os últimos 3 meses sem dieta e usando os medicamentos para o diabetes de modo irregular, mas 24-48 horas antes das análises resolve tomar os remédios de modo correto. Quando ele for dosar a glicemia em jejum é possível que esta se encontre dentro ou próximo da normalidade dando a falsa idéia de que seu diabetes está bem controlada. Porém, se a hemoglobina glicada também for dosada, esta estará claramente alterada, indicando que, na verdade, o diabetes não está sendo tratado como seria suposto.
Mas como funciona a hemoglobina glicosilada?
        A hemoglobina é a principal proteína das nossas hemácias (glóbulos vermelhos). Quando a taxa de glicose no sangue encontra-se elevada, parte da hemoglobina começa a ligar-se à esse excesso de glicose circulante, transformando-se em hemoglobina glicosilada, ou seja, hemoglobina ligada a glicose. Como as hemácias tem uma vida de 3 a 4 meses, este é o tempo em que cada uma fica exposta a glicose no sangue, fazendo com que a hemoglobina glicada seja um espelho da glicemia média nos últimos 3 meses.
         Os valores normais de hemoglobina glicosilada, para pessoas sem diabetes, ficam entre 4% e 6%. Um diabetes bem controlado é aquele que apresenta valores abaixo de 7%. Níveis acima de 7% estão associados a um maior risco de complicações como doenças cardiovasculares, renais, dos nervos periféricos e dos olho.
        A partir dos valores da hemoglobina glicosilada é possível estimar a taxa média de glicose nos últimos 3 meses:
   HbA1c         Glicemia média (variação)
5%                            97 (76–120)
6%                        126 (100–152)
7%                        154 (123–185)
8%                        183 (147–217)
9%                        212 (170–249)
10%                       240 (193–282)
11%                       269 (217–314)
12%                       298 (240–347)


         Apesar de ainda não ser universalmente aceito, já há grupos que usam a hemoglobina glicosilada também para o diagnóstico do diabetes mellitus. Duas análises diferentes com valores de HbA1c maiores que 6,5% seriam suficientes para se fechar o diagnóstico.



5- Glicemia capilar
        A glicemia capilar é aquele exame onde avaliamos a glicemia do momento através de uma pequena gota de sangue e um aparelhinho para a leitura da concentração de glicose sanguínea.
        Este é excelente e prático modo de avaliar mais de uma vez ao dia a variação da glicemia, permitindo fazer ajustes pontuais na dose e no horário dos medicamentos anti-diabéticos, principalmente da insulina.
        A glicemia capilar não deve ser usada para o rastreio do diabetes na população sadia. Sua relação com os resultados da glicemia pela análise laboratorial do sangue não são tão corretas uma vez que vários fatores podem levar a uma leitura errada, como uma mão não propriamente limpa, um mau armazenamento das tiras, sujeira no aparelho, mãos muito frias etc... Além disso, a glicemia nos capilares dos dedos costuma estar sempre um pouco mais alta que a glicemia do sangue nas veias.
Portanto, a glicemia capilar serve para o seguimento do diabetes, mas não para o seu diagnóstico.

         Portanto, além do diagnóstico precoce do diabetes, é preciso um seguimento contínuo da taxa de glicose destes pacientes. Tentamos explicar de maneira prática a diferença entres os tipos de exames, mas se mesmo assim se ainda surgir dúvidas sobre a necessidade de se realizar esses exames, procure seu médico para que ele possa fazer uma avaliação do seu caso.
Fonte: MDSaúde

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Intolerância a Lactose

              A lactose é um açúcar presente no leite e seus derivados. A absorção de lactose requer a sua clivagem pela enzima lactase na mucosa intestinal. Na maioria dos indivíduos esta enzima encontra-se em quantidade suficiente no organismo durante o período de amamentação, declinando-se na fase adulta. Uma minoria de indivíduos é beneficiada com níveis elevados de lactase na vida adulta (lactase persistência).
             A diminuição da produção da lactase é conhecida como hipolactasia e pode manifestar-se sob três  diferentes formas: congênita, primária e secundária. A forma congênita é uma desordem autossômica recessiva, rara, decorrente de alterações no gene lct que codifica a enzima lactase, resultando em uma atividade diminuída da lactase ou mesmo em sua inativação e/ou ausência no organismo. Está associada à diarréia infantil após a primeira exposição ao leite materno. 

           
A hipolactasia primária do adulto (também conhecida como lactase não persistência ou má absorção primária da lactose) é uma desordem autossômica recessiva resultante do declínio fisiológico da atividade da enzima lactase. A hipolactasia primária é a causa mais comum de deficiência da enzima lactase no mundo e representa uma causa bem conhecida de desordens abdominais tais como a diarréia, flatulência, distensão e dor abdominal. Causas secundárias da hipolactasia ocorrem em uma minoria de indivíduos e resultam de patologias distintas, tais como a Doença Celíaca, gastroenterites e Doença de Crohn, podendo levar à deficiência transiente da lactase e o surgimento dos sintomas citados anteriormente.



          Os polimorfismos C/T 13910 e G/A22018 apresentam forte correlação com a persistência ou não da lactase em várias populações. Estas variações genéticas podem ser identificadas por meio de métodos moleculares avançados de análise do DNA, caracterizando a intolerância ao consumo de lactose.

          O exame conhecido como Teste Genético de Intolerância à Lactose (LACTG) pesquisa, por meio do sequenciamento de nucleotídeos, a presença das variações genéticas que determinam a atividade da enzima lactase, responsável pela digestão deste açúcar.
         O teste pode ser realizado tanto com a coleta de sangue, ou para um maior conforto do paciente, pode ser coletado swab de secreção oral (saliva), ou seja, indolor!!

        Quando comparado a outros testes para diagnóstico da intolerância à lactose, a análise molecular possui elevadas sensibilidade e especificidade ao predizer com alta probabilidade se um indivíduo é intolerante à lactose ou não. Além disso, o teste não necessita de jejum, não causa o desconforto de uma sobrecarga de lactose (consequentemente, não causa sintomas durante e pós-exame) e pode ser realizado com uma única coleta de sangue periférico do paciente. 

        Lembre-se de conversar sempre com seu médico antes de realizar qualquer exame laboratorial.

  O Platinum Análises Clínicas em parceria com o laboratório Diagnósticos do Brasil já está realizando este exame por novo método de coleta!

Fonte: www.diagnósticodobrasil.com.br

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Contribuições dos Marcadores Tumorais para o auxílio ao diagnóstico de Câncer


Os marcadores tumorais (ou marcadores biológicos) são macromoléculas presentes no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e ou alterações em suas concentrações estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. Tais substâncias funcionam como indicadores da presença de câncer, e podem ser produzidas diretamente pelo tumor ou pelo organismo, em resposta à presença do tumor. Os marcadores tumorais, em sua maioria, são proteínas ou pedaços de proteínas, incluindo antígenos de superfície celular, proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios. Esses marcadores podem ser úteis no manejo clínico dos pacientes com câncer, auxiliando nos processos de diagnóstico, estadiamento, avaliação de resposta terapêutica, detecção de recidivas e prognóstico, além de auxiliar no desenvolvimento de novas modalidades de tratamento.


Entre os principais marcadores tumorais estão:

- AFP (alfafetoproteína): A AFP pode ajudar a diagnosticar e orientar o tratamento de câncer de fígado. Os níveis normais de AFP são geralmente menores a 10 ng/ml. Os níveis da AFP estão aumentados na maioria dos pacientes com câncer hepático. A AFP também pode estar elevada na hepatite aguda e crônica, mas raramente acima de 100 ng/mL nestas doenças.

- BTA (antígeno tumoral da bexiga): O BTA é encontrado na urina de muitos pacientes com câncer de bexiga. Pode aparecer como a manifestação de algumas condições não cancerígenas, como cálculos renais ou infecções do trato urinário

- CA 125: CA 125 é o marcador tumoral padrão usado para acompanhar as mulheres durante ou após o tratamento do câncer epitelial de ovário.
         Os níveis sanguíneos normais são normalmente inferiores a 35 U/ml. Mais de 90% das mulheres com câncer de ovário avançado apresentam altos níveis de CA 125.
       Os níveis desse marcador também podem ser elevados em homens e mulheres com câncer de pulmão, pâncreas, mama, fígado e cólon, e em pessoas que já tiveram câncer.

- CA 15.3: O marcador tumoral CA 15-3 é usado principalmente em pacientes com câncer de mama. Níveis sanguíneos elevados são encontrados em cerca de 10% dos pacientes com doença inicial e em cerca de 70% dos pacientes com doença avançada.
            O valor normal é geralmente inferior a 30 U/ml, dependendo do laboratório. Mas, valores da ordem de 100 U/mL podem ser observados em mulheres que não têm câncer. Níveis deste marcador também podem estar elevados em outros tipos de câncer, como o de pulmão, cólon, pâncreas e ovário.

- CA 19.9: O marcador tumoral CA 19-9 foi desenvolvido para a detecção do câncer colorretal, mas é mais frequentemente usado em pacientes com câncer de pâncreas. Na doença inicial, o nível pode ser normal, por isso não é um bom marcador para triagem. Ainda assim, é o melhor marcador tumoral para acompanhamento de pacientes com câncer de pâncreas.
O CA 19-9 pode estar aumentado em outros tipos de câncer do trato digestivo, como no câncer de estômago e de vias biliares, e, em algumas condições benignas, como doenças da tireoide, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal e pancreatite.

- CA 27.29: O CA 27-29 é outro marcador que pode ser utilizado para o acompanhamento de pacientes com câncer de mama, durante ou após o tratamento. Embora seja um exame mais moderno que o CA 15-3, não é superior na detecção da doença inicial ou avançada. E não se encontra aumentado em todas as pacientes com câncer de mama.

- Calcitonina: A calcitonina é um hormônio produzido pelas células parafoliculares C da glândula tireoide, que normalmente ajuda a regular os níveis de cálcio no sangue. Os valores de calcitonina normais devem estar abaixo 5 a 12 pg/mL. No carcinoma medular da tireoide (MTC), um tipo raro de câncer que começa nas células parafoliculares C, os níveis sanguíneos deste hormônio são frequentemente superiores a 100 pg/ml.
           Este é um dos marcadores tumorais raros, que pode ser usado ​​para ajudar a detectar o câncer precocemente. Como o MTC é muitas vezes herdado, a calcitonina no sangue pode ser medida para detectar o câncer em estágio inicial em membros da família que se sabe estar em risco.

- CEA (antígeno carcinoembrionário): O CEA não é usado para diagnosticar ou detectar o câncer de intestino, mas é o marcador de tumor preferido para ajudar a prever o prognóstico em pacientes com câncer colorretal.
Os valores normais variam de laboratório para laboratório, e os fumantes costumam ter níveis mais altos. Mas, mesmo em tabagistas, valores maiores do que 5,5 ng/ml não são normais. Quanto maior o valor de CEA no momento do diagnóstico significa probabilidade de doença avançada.
O CEA é também o marcador padrão utilizado para o acompanhamento de pacientes com câncer colorretal, durante e após o tratamento. Desta forma, os níveis de CEA são utilizados para monitorar a resposta terapêutica e detecção precoce de uma recidiva após o tratamento.

- LDH (desidrogenase lática): O LDH é utilizado como marcador tumoral para o câncer de testículo e outros tumores de células germinativas. Não é tão útil como o AFP e o HCG para o diagnóstico, pois se eleva com muitas outras condições além do câncer, incluindo problemas no sangue e fígado.                Ainda assim, os níveis aumentados de LDH não mostram um bom prognóstico de sobrevida. Os níveis de LDH, também são utilizados para monitorar a resposta ao tratamento e a detecção de uma recidiva.

- PSA (antígeno prostático específico): O  PSA é um marcador tumoral para o câncer de próstata. O nível de PSA no sangue pode estar elevado no câncer de próstata, mas também pode ser afetado por outras razões. Homens com hiperplasia prostática benigna, um crescimento benigno da próstata, frequentemente têm níveis mais elevados. O nível de PSA também tende a ser maior em homens mais velhos e aqueles com próstatas infeccionadas ou inflamadas. Ele também pode estar elevado um dia ou dois após a ejaculação.

-PAP (Fosfatase Ácida Prostática): O PAP foi o primeiro marcador tumoral usado no câncer de próstata. Este marcador possui limitações, pois costuma se apresentar elevado apenas nos estágios mais avançados da doença, não sendo por isso, de muita utilidade nos estágios iniciais. Após o surgimento do PSA como marcador para o câncer de próstata, o PAP caiu em desuso.

- ß-HCG (gonadotrofina coriônica humana): Os níveis de HCG ou beta-HCG ou β-HCG no sangue estão aumentados em pacientes com alguns tipos de câncer de testículo e ovário (tumores de células germinativas) e doença trofoblástica gestacional, principalmente coriocarcinoma. Eles também estão aumentados em alguns pacientes com tumores de células germinativas do mediastino. Os níveis de HCG podem ser usados no diagnóstico, para monitorar a resposta ao tratamento e para detectar precocemente uma recidiva.
É difícil definir o valor normal HCG porque existem diferentes maneiras de avaliar este marcador e cada um tem o seu próprio parâmetro.


- Tireoglobulina: A tireoglobulina é uma proteína produzida pela glândula tireoide. Os níveis sanguíneos normais dependem da idade e sexo da pessoa. Os níveis da tireoglobulina se apresentam elevados em muitas doenças da tireoide, incluindo algumas formas comuns de câncer da tireoide.
          Os níveis de tireoglobulina no sangue devem cair para níveis indetectáveis após o tratamento de um câncer da tireoide. Um aumento no nível da tireoglobulina após o tratamento pode significar uma recidiva.
       O sistema imunológico de algumas pessoas produzem anticorpos contra a tireoglobulina, que podem afetar os resultados deste exame. Devido a isso, os níveis de anticorpos antitiroglobulina são frequentemente investigados simultaneamente.

- b2-microglobulina: Os níveis sanguíneos do B2M estão elevados no mieloma múltiplo, leucemia linfóide crônica e alguns linfomas, incluindo Macroglobulinemia de Waldenström. Esses níveis também podem estar elevados em outras condições, como em doenças renais e a hepatite. O B2M é útil no prognóstico a longo prazo em alguns desses tipos de câncer. O B2M também é verificado durante o tratamento do mieloma múltiplo e da Macroglobulinemia de Waldenström para avaliar a resposta terapêutica.


Entretanto, os marcadores tumorais só raramente são suficientes para indicar a presença de um câncer. Às vezes, doenças benignas também podem aumentar os níveis de determinados marcadores tumorais. Por outro lado, nem todas as pessoas com câncer poderão ter níveis aumentados de um marcador tumoral.
Por essa razão, a maioria dos médicos usa apenas determinados marcadores tumorais. E quando avalia o resultado de um marcador tumoral, leva em consideração o histórico do paciente, exame físico assim como exames de laboratório e de imagem.
Normalmente, os marcadores tumorais não são utilizados no diagnóstico do câncer. Na maioria dos casos, o câncer só pode ser diagnosticado por meio de uma biópsia. Mesmo assim, os marcadores tumorais ajudam em casos de suspeita de câncer. Os marcadores tumorais podem ajudar a determinar o local de origem se um tumor já está disseminado.
Por exemplo, se uma mulher tem uma suspeita de câncer na região da pelve e abdome, um resultado elevado do marcador tumoral CA 125 poderá sugerir um câncer de ovário, mesmo se após a cirurgia não ficar claro que a doença se iniciou nesse órgão. Isto é importante, pois o tratamento pode ter como objetivo o câncer de ovário.

Para quaisquer sintomas ou dúvidas sempre procure seu médico!

Aqui no Platinum você já pode realizar a dosagem dos principais marcadores tumorais.